terça-feira, 26 de agosto de 2014

Autismo Infantil


                  O vídeo a seguir baseia-se em relatos de uma mãe que superou e busca superar cada vez mais os limites pessoais e sociais de ter um filho autista.

 
Vídeo produzido por Marta Carolina e Franciele
                                              

               O autismo é marcado pela dificuldade de comunicação, de estabelecer interações sociais e por comportamentos monótonos e repetitivos. Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente. Alguns mais radicais chegavam a atribuir sua gênese aos suspeitos de sempre: os pais.
              Hoje, os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade. Autismo é o distúrbio de neurodesenvolvimento em que a herança genética desempenha papel mais importante. Ainda assim, vale lembrar que não está ao alcance da biologia condicionar o destino final, porque o ambiente modifica a expressão dos genes, e deficiências do desenvolvimento podem ser contornadas ou corrigidas com o aprendizado.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/os-autistas-e-as-sinapses/

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dificuldade de aprendizagem pode ser algum transtorno do cérebro: Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade atrapalha as crianças. Ciasca,.S.M.(org.). distúrbio de aprendizagem : proposta de avaliação interdisciplinar . São Paulo casa do Psicólogo .

Fichamento


O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade está presente em várias famílias na sociedade contemporânea. Mas em alguns momentos essa dificuldade de aprendizagem não é diagnosticada pode atrapalhar muito na formação escolar da criança podendo gerar um distúrbio de ansiedade e também a depressão.
Pois os alunos não conseguem manter o foco em sala de aula, sem conseguir ligar as concordâncias e som de letras. Porém este problema sério que tem grande interferência na personalidade da criança, pode ser tratado através de tratamento prologando sendo eficaz se for realizado de forma contínua com o auxílio de um profissional capacitado.
Com objetivo de controlar a impulsividade dos alunos no âmbito escolar, para que as crianças não fiquem tão inquietas para estudar. Tendo intuito de evitar maiores prejuízo ao desenvolvimento interpessoal da criança.


Para saber mais leia sobre : Transtorno de déficit De atenção e Hiperatividade (TDAH): http:// www.plenamente .com.br/diagnósticos 5.htm

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Medicalização do Comportamento Infantil

                Há poucas décadas, uma criança que não parava quieta em sala de aula era considerada levada ou até esperta. Hoje é comum que essa criança seja encaminhada a um neurologista para tratar de uma hiperatividade e pode ser que o tratamento indicado inclua um medicamento tarja preta modelador do comportamento. Provavelmente essa criança vai ficar mais calma, mas a que custo?


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=eRA9AyXvA_c

Fobias específicas e Fobia social

         
                                            Fonte: Google Imagens


             As fobias específicas são definidas pela presença de medo excessivo e persistente, relacionado a um determinado objeto ou situação. Exposta ao estímulo fóbico, a criança procura correr para perto de um dos pais ou de alguém que a faça sentir-se protegida. Pode apresentar crises de choro, desespero, imobilidade, agitação psicomotora ou até mesmo ataque de pânico. Os medo mais comuns na infância são de pequenos animais, injeções, escuridão, altura e ruídos intensos. Essas fobias diferenciam-se dos medos normais da infância por serem reações excessivas, não adaptativas e que fogem do controle da criança.
Na fobia social a criança apresenta um medo persistente e intenso de situações onde julga estar exposta à avaliação de outros , tendendo a sentir-se envergonhada ou humilhada. Essas crianças relatam desconforto em situações como :
 
Falar em sala de aula
Comer junto a outras crianças
Ir a festas
Escrever na frente de outros colegas
Usar banheiros públicos

 
Quando expostas a essas situações é comum apresentarem sintomas físicos como palpitações, tremores, calafrios, calores, sudorese e náusea.
O tratamento mais utilizado para essas fobias tem sido a psicoterapia cognitivo-comportamental.

Transtorno da Ansiedade de Separação

                             
                                                     Fonte: Google Imagens

Esse é o mais comum dos transtornos de ansiedade, acometendo 4% das crianças. Caracteriza-se por uma ansiedade não apropriada e excessiva em relação à separação do lar (pais) ou de figuras importantes cuidadoras para a criança, inadequada para a fase do desenvolvimento da criança. Essas crianças, quando ficam sozinhas, temem que algo possa acontecer para elas ou para seus cuidadores (acidentes, seqüestro, assaltos, ou doenças) que os afastem definitivamente de si. Demonstram um comportamento excessivo de apego aos seus cuidadores, não permitindo o afastamento desses ou telefonando repetidamente para eles afim de tranqüilizar-se sobre seus temores. É comum nessas crianças a ocorrência de recusa escolar. Se a criança sabe que seus pais vão se ausentar apresenta manifestações somáticas de ansiedade (dor abdominal, dor de cabeça, náusea, vômitos, palpitações, tonturas e sensação de desmaio). Em muitos casos de crianças afetadas os pais foram ou são portadores de algum transtorno de ansiedade.
A perturbação tem uma duração mínima de quatro semanas e causa sofrimento significativo no funcionamento da vida da criança.
O tratamento requer psicoterapia individual com orientação familiar e intervenções farmacológicas quando os sintomas são graves e incapacitantes. Quando há recusa escolar, o retorno às aulas deve ser o mais rápido possível para evitar cronicidade e evasão. É muito importante haver uma sintonia entre pais, escola e terapeuta.

Transtornos de Tique e Transtornos da Excreção


Transtornos de Tique: 





















A manifestação predominante nessas síndromes é alguma forma de tique. Um tique é uma produção vocal ou movimento motor involuntário, rápido, recorrente (repetido) e não rítmico (usualmente envolvendo grupos musculares circunscritos), sem propósito aparente e que tem um início súbito. Os tiques motores e vocais podem ser simples ou complexos. Os tiques simples em geral são os primeiros a aparecer. Podem ser:
 
Tiques motores simples: Piscar os olhos, balançar a cabeça, fazer caretas.
Tiques vocais simples: Tossir, pigarrear, fungar.
Tiques motores complexos: Bater-se, saltar.
Tique vocal complexo: Coprolalia (uso de termos chulos), palilalia (repetição das próprias palavras), ecolalia (repetição de palavras alheias).

 
O tratamento requer medicação e psicoterapia, principalmente para diminuir o isolamento social que comumente ocorre nesse transtorno.


Transtornos da Excreção:


Esse transtorno inclui a enurese e a encoprese . A enurese é caracterizada por eliminação de urina de dia e/ou a noite, a qual é anormal em relação à idade da criança e não decorrente de nenhuma patologia orgânica. A enurese pode estar presente desde o nascimento ou pode surgir seguindo-se a um período de controle vesical adquirido. A enurese não costuma ser diagnosticada antes da criança completar cinco anos de idade e requer, para ser caracterizada, uma freqüência de duas vezes por semana, por pelo menos três meses.

A encoprese é a evacuação repetida de fezes em locais inadequados (roupas ou chão), involuntária ou intencional. Para se fazer o diagnóstico é preciso que esse sintoma ocorra pelo menos uma vez por mês, por no mínimo três meses em crianças com mais de quatro anos. Ambas patologias podem ocorrer pelo nascimento de um irmão, separação dos pais ou outro evento que possa traumatizar a criança. A encoprese deliberada pode significar grave comprometimento emocional. Ambas podem durar anos, mas acabam evoluindo para uma remissão espontânea. Esses transtornos comumente geram intenso sofrimento na criança, levando a uma estigmatização, com conseqüente baixa da auto-estima. Geram também isolamento social e perturbações no ambiente e nas relações familiares.
O tratamento abrange psicoterapia e utilização de medicamentos.

Transtornos do Comportamento Disruptivo

                                                              Fonte: Google Imagens
                                     


        Os transtornos da infância diretamente relacionados com o comportamento são os transtornos de oposição e desafio e o transtorno de conduta. São caracterizados por um padrão repetitivo e persistente de comportamento agressivo, desafiador, indo contra as regras de convivência social. Tal comportamento deve ser suficientemente grave, sendo diferente de travessuras infantis ou rebeldia "normal" da adolescência. O Transtorno de oposição e desafio (TOD) tem maior incidência na faixa etária dos 4 aos 12 anos e atinge mais meninos que meninas. Tem como característica um comportamento opositor às normas, discute com adultos, perde o controle, fica aborrecido facilmente e aborrece aos outros.

No Transtorno de Conduta, que é mais comum entre adolescentes do que crianças e é mais comum também entre meninos, o padrão disfuncional de comportamento é mais grave que no Transtorno de oposição e desafio. Eles freqüentemente agridem pessoas e animais, envolvem-se em brigas, em destruição de propriedade alheia, furtos ou ainda agressão sexual. Sérias violações de regras, como fugir de casa, não comparecimento sistemático à aula e enfrentamento desafiador e hostil com os pais também são sinais da doença. Esse transtorno está freqüentemente associado à ambientes psicossociais adversos, tais como: instabilidade familiar, abuso físico ou sexual, violência familiar, alcoolismo e sinais de severa perturbação dos pais.
A comorbidade desses transtornos com o abuso de substâncias e TDAH chega a quase 50%. O tratamento dos transtornos de oposição e de conduta envolve principalmente psicoterapia individual e familiar, e às vezes reclusão em unidades corretivas. O tratamento das comorbidades é fundamental e pode necessitar de medicação (nos casos de TDAH) ou até internação (em quadros graves de dependência química).