Fonte: Google Imagens
Esse é o mais comum
dos transtornos de ansiedade, acometendo 4% das crianças. Caracteriza-se
por uma ansiedade não apropriada e excessiva em relação à separação do
lar (pais) ou de figuras importantes cuidadoras para a criança,
inadequada para a fase do desenvolvimento da criança. Essas crianças,
quando ficam sozinhas, temem que algo possa acontecer para elas ou para
seus cuidadores (acidentes, seqüestro, assaltos, ou doenças) que os
afastem definitivamente de si. Demonstram um comportamento excessivo de
apego aos seus cuidadores, não permitindo o afastamento desses ou
telefonando repetidamente para eles afim de tranqüilizar-se sobre seus
temores. É comum nessas crianças a ocorrência de recusa escolar. Se a
criança sabe que seus pais vão se ausentar apresenta manifestações
somáticas de ansiedade (dor abdominal, dor de cabeça, náusea, vômitos,
palpitações, tonturas e sensação de desmaio). Em muitos casos de
crianças afetadas os pais foram ou são portadores de algum transtorno de
ansiedade.
A perturbação tem uma duração mínima de quatro semanas e causa sofrimento significativo no funcionamento da vida da criança.
O tratamento requer psicoterapia individual com
orientação familiar e intervenções farmacológicas quando os sintomas
são graves e incapacitantes. Quando há recusa escolar, o retorno às
aulas deve ser o mais rápido possível para evitar cronicidade e evasão. É
muito importante haver uma sintonia entre pais, escola e terapeuta.
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